É o décimo pavilhão da Serpentine Gallery de Londres. Assinala os 40 anos da galeria. E foi entregue a Jean Nouvel, que, como todos os seus antecessores (entre os quais estão Zaha Hadid, SANAA, e os portugueses Siza Vieira e Souto de Moura) tem um máximo de seis meses para pôr o pavilhão de pé, entre o momento do convite e o dia da abertura oficial (este ano, a 5 de julho). O projecto de Nouvel é feito de contrastes: entre o vermelho vívido, que cobre a estrutura, e o verde do parque que a rodeia; mas também entre os materiais: uma pesada estrutura de metal aligeirada pelo vidro, o policarbonato e as matérias têxteis. Em vermelho Brit (a cor lembra os autocarros, as cabines e os marcos de correio de Londres) o pavilhão de Nouvel será sanguíneo também nos seus conteúdos. Está previsto que albergue, entre outros highlights da programação, a instalação Heartbeat, do artista francês Christian Boltanski, uma variação de Les Archives du Coeur, um compêndio de batimentos cardíacos.
(imagem Serpentine Gallery)
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