Sábado à tarde, S. acordou da sesta a tempo de uma visita-relâmpago ao Museu do Oriente, para ver a exposição de brinquedos tradicionais japoneses. Omocha é a palavra japonesa para “brinquedo”. Mas claro que nela cabem muitas mais coisas. São objectos tradicionais, da arte popular, altamente simbólicos e quase sempre ligados a crenças religiosas. Daí que se destinem às crianças, mas também aos adultos. Isso talvez explique que no Museu do Oriente, os brinquedos estivessem expostos em urnas transparentes, bem altos e “longe do alcance” das crianças. Mas não da vista, felizmente. Os olhos de G., atentos e risonhos, ainda conseguiram alcançar as maravilhas, no fio do horizonte. S. entretinha-se numa gincana à volta das urnas, sem perceber muito bem o que se passava lá em cima. Até subir ao colo do pai para partilhar o encantamento.
(são cães que parecem gatos, um papagaio de papel, e um mobile. As fotografias não fazem justiça aos objectos, em às histórias que contam. O melhor é mesmo ir lá, até 11 de Julho. Há mundo para lá da Hello Kitty.)
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