Estamos cotas. Verdadeiramente cotas. Como me senti hoje quando, ao entrevistar um jovem artista da nossa praça, realizei que ele tem a mesma idade que eu tinha há dez anos atrás. Dez-anos-dez. Como nos touros. Dez anos é muito tempo. Passa muito tempo. Começamos a ficar velhos quando dez anos se tornam nada. Quando percebemos que afinal passam a correr.
Foi isso que a capa do Ípsilon de ontem me fez. A foto é belíssima e isso chegava para chegar cá dentro. Se dez anos é muito ano, vinte é muito mais. A malta está a ficar velha.
Nevermind
(hoje também foi dia de inauguração da “Introspectiva” de Filipe Alarcão no MUDE. Belíssima. E a provar que a maturidade, no design como na vida, pode ser esplendorosa. Amanhã – ou depois – há mais)
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