Hesitei um bocadinho antes de escrever este post. Mas depois pensei: que se lixe. O pior do mundo é ser fonas. Pequenino.
Vamos partilhar, mesmo sabendo que lugares assim deviam ser segredos bem guardados, pelo menos durante o bocadinho que nos é dado gozá-los mais ou menos a sós.
As bibliotecas são lugares silenciosos. Em princípio. Esta – a Biblioteca dos Coruchéus, que abriu no Dia do Livro em em Alvalade, também deve ser. Mas é mais.
E é por isso que se gosta.
Não tem candeeiros verdes, nem cheira a madeira encerada, nem brilha o óleo de cedro.
Tem pouffs e computadores, mas também tem livros de carne e osso, não vá falhar a bateria.
É branca e arejada. Fica num bairro de artistas.
Até nem nos importamos que alguém divague para dizer, banalmente, que é uma “biblioteca do século XXI”, quando já cá estamos há 13 anos e temos cada vez mais saudades do século 20.
Nos Coruchéus, podemos:
Meditar nas escadas (em almofadinhas azuis que evocam estádios longínquos, mas são um pormenor)
Respirar ar puro (dentro e fora da cabeça)
Sem nos perdermos nunca (obrigada Silva!)
Brincar num deck de madeira, dedilhar um livro num tablet para crianças (como este) ou mergulhar nos Peanuts, como antigamente
A sério, vale a pena (também há teatrinhos e conta-contos), e por isso não nos esquecemos de vos deixar isto:
E as verdades como punhos:
Sem esquecer o melhor:
Naice!
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