“Os livros são como os homens: tambem se não medem aos palmos” lê-se no introito desta edição condensada, de 1921, de D. Quixote de La Mancha. O livro é um absurdo. E que delicioso absurdo. Um oxímoro: Cervantes, e o início do romance moderno, condensados em 143 páginas liliputianas. Com “Pequena Palestra” (páginas 3 a 5), que explica que se trata de uma tradução de uma “rigorosa adaptação” de um tal B. H Gausseron, incluída.
Verdadeiramente hipertextual, portanto. Verdadeiramente.
Encontrei-o, por acaso, entre as receitas da minha avó (outra contradição irreprimível: a minha avó não sabe fazer um ovo estrelado.). Com a devida autorização, trouxe-o para casa, e nunca mais me separei dele.
Cavalleiros com dois eles.
Lindas tristes figuras.
Os moinhos de La Mancha volvem-se subitamente diminutos.
Gigantes.
Moinhos são migalhas,
na palma da minha mão.
Windmills are crumbs
“Books are like men, they too can’t be measured with a hand’s length” reads the “introito” of this 1921 abridged edition of Don Quixote de La Mancha. The book is absurd. And what a delicious absurdity. An oxymoron: Cervantes and the beginning of the modern novel, condensed into 143 Lilliputian pages. With a “Short Lecture” (pages 3-5), which explains that this is a translation of a “strict adaptation” by a certain B. H Gausseron, included.
Truly hypertextual, therefore. Truly.
I found it by chance among the recipes my grandmother keeps (another irrepressible conflict: my grandmother doesn’t know how to cook a fried egg.). With proper authorization, I brought it home, and we never got apart.
Cavalleiros (knights) with double “l”.
Beautiful sad countenance.
The windmills of La Mancha suddenly become tiny.
Giants.
Windmills are crumbs,
in the palm of my hand.
brand new design, looking great. a seguir o playtime como sabes :-)