A inspiração da Mutina, marca de cerâmicas tecno-artesanal made in Italy é tão variada quanto coerente. Em cada quadradinho, eles convocam, com naturalidade, o minimalismo racional de Mies van der Rohe, o minimalismo puro de Dieter Rams, o minimalismo fashion da Margiela, o minimalismo humorado de Bruno Munari, o minimalismo luminoso de Mark Rothko e o minimalismo delicado e literal de Agnes Martin.
Com os designers com quem trabalham – porque gostam deles, e a lista é impoluta: Patricia Urquiola, Ronan e Erwan Bouroullec, Raw Edges, Tokujin Yoshioka – fabricam pálidos fogos, a partir das chamadas cores “neutras” – brancos, pretos, cinzas, beiges, terras- que como é fácil de perceber de neutro não têm nada. A não ser a paz que se preenche livremente.
Em setembro, Inga Sempé junta-se à lista de notáveis que assinam colaborações com a Mutina, com uma nova série chamada Tratti. Marabilha.
The inspiration behind Mutina, a brand of techno-artisanal ceramics made in Italy is as varied as consistent. In each little square they summon, naturally, the rational minimalism of Mies van der Rohe, the pure minimalism of Dieter Rams, the fashionable minimalism of Margiela, the merry minimalism of Bruno Munari, the luminous minimalism of Mark Rothko and the delicate, literal minimalism of Agnes Martin.
With the designers they work with – because they like them, and the list is unpolluted: Patricia Urquiola, Ronan and Erwan Bouroullec, Raw Edges, Tokujin Yoshioka – they produce pale fires from the so-called “neutral” colors – white, black, gray, beiges, earthy tones. Of course, there’s nothing neutral about these colors, apart from a peace that is freely filled.
In September, Inga Sempé joins the list of notables who have signed collaborations with Mutina, with a new series called Tratti. Marvelous.
Respond to Pale Fire