Primeiro, foi Brel. Ne me quitte pas, disse-lhe, e ele continuou como um louco, doce, feio-bonito, a correr atrás das estrelas. Depois veio Prévert e uma história admirável sobre um dromedário, que lia sempre aos domingos de manhã, devidamente acompanhada de bolachas maria. E finalmente Tati, de todos o maior, alma gémea em décalage, encontro desencontrado, inexplicável adoração.
Mais tarde, descobri que Jacques Tatischeff nasceu em 1907, em Le Pecq, e viveu na Saint-Germain-en-Laye da minha juventude. É lá que está enterrado. Imagino Mr. Hulot, gabardine e cachimbo e tudo, a descer da bicicleta em andamento, a estacioná-la à frente da esplanada do Soubise na sua elegância desajeitada, e sou feliz.
(o cartaz é do português João Fazenda, um dos maiores ilustradores deste mundo e do outro também, que não consegui contactar, mas publico à mesma porque já é universal, con su permiso. O cartaz Tatiesque foi uma encomenda da Leopardo Filmes.)
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