Vestido preto, pele branca. Alto e pára o baile e todo o salão emudece preso naquela saia rodada, rodada, rodopiando como um pião metálico enrolado numa faixa de cetim.
O chão brilha, o tecto rompe fácil o firmamento, o lustre cambaleia como se estivesse pendurado num navio apanhado numa súbita tempestade.